quinta-feira, 19 de julho de 2012

Madrugada

Neste horário a loucura do cotidiano morre. O silêncio paradisíaco que sempre sonho e tenho-lo quando o Sol dorme e cordialmente dá espaço para um céu laranja com fragmentos de lua ofuscados pelas nebulosas. Escutar alguma canção melancólica para alimentar a alma com alguma coisa sem nome, que necessita de pequenas doses de tristeza para enfrentar o dia-a-dia infernal da minha cabeça. No ponto de calma, minha alma se entrelaça e desliza para o fundo do meu coração para se encontrar com minha bela cinderela, sua pele fina serve de cobertor para minha vida, o cheiro de uva permanece na narina e um rastro de cabelo permeia minha púbis...