sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Errando....

Mas e quantas vezes eu não consegui, e, consequentemente, me senti uma fracassada? Quantas vezes eu fui até o fim da rua,mas não tive coragem de atravessar? Quantas vezes eu simplesmente não aguentei olhar nos olhos de quem deveria? INÚMERAS.... Por que? Não sei, e até hoje não descobri,acredita?! O fato é que o fracasso sempre esteve presente em minha vida, não por eu gostar, mas por uma questão de necessidade. Eu preciso  errar. Ainda mais quando eu tenho certeza de que há uma outra chance....É óbvio que ser bem sucedida nas minhas decisões é algo muito importante pra mim, mas eu acho que todo mundo tem,por obrigação, que errar! E já que a vida não é uma cadeira anatômica, em algum momento nós vamos sentar da maneira incorreta e vamos cair. Ou seja, a própria vida já nos faz errar, o que , ao meu ver, é um favor.Mas imaginemos que somos perfeitos, e que nunca, nunca mesmo, erramos. Seríamos inteligentes o bastante para experimentar o erro? Acho que não...Eu não costumo atribuir aos erros um sentido pejorativo, claro, erros comuns são os que me refiro, e também cometidos por uma pessoa do bem; mas , voltando, na verdade eu acho que o erro te levanta. Você tem a impressão de que está no fundo do poço, mas além da tal mola que existe lá, também há a experiência. Por mais que você não conserte um erro,ou não aprenda com ele, foi uma experiência na sua vida! E isso é muito válido....Uma das melhores coisas que tenho aprendido é a amar os meus erros. Por que? Ah, porque eu simplesmente amo viver....

Marina Schuffner

terça-feira, 8 de novembro de 2011

Companheiro Caos.


Chega em um ponto de sua vida que o caos é a única coisa realmente genuína ao seu redor. Toda aquela loucura existe! Ela é muito mais constante do que o respirar. Sempre rodeado de desafios que vem lá do horizonte e lhe arrebata com força tremenda, paralisa os fracos e os deixa incapacitados de reagir. O ponto de atividade máxima é quando se consegue dominar a arte da pressão, de sobreviver a testes emocionais, intelectuais e físicos que aparecem no momento de puro despreparo. O ato de conter, manter o equilíbrio e segurar o lobo selvagem que cada ser humano possui, pode ser altamente doloroso, mesmo sabendo da recompensa vaga que este esforço fornece. Ultimamente as coisas estão ficando mais claras, ou menos escuras do que deveria, porém o ser soturno sempre permanecerá, mesmo nos momentos de pura  ilusão alegórica. As oportunidades surgem, vêem de cima, procuram lhe atingir no ponto de choque, onde seus nervos de aço viram um completo rio de escrúpulos e ineficácia. Os prazeres emergem do rio da incerteza, onde a conveniência é o ponto chave para se conseguir alguma seqüela de prazer, ou seja, manter o status quo. Pelo menos esse é o caminho atualmente que se deve seguir, depois, nunca se sabe...


Andreas

domingo, 6 de novembro de 2011

Velocímetro

Vejo os carros descerem acelerados a avenida, ouço os gritos dos pneus na tentantiva de frearem e eu sempre me assusto, sempre espero o barulho de colisões. Isso se repete todos os dias aqui, assim como o frio dentro do apartamento. Eu penso na utilidade dos automóveis e penso em como são usados de fato, o humano tem disso, criar e não saber tratar, lidar com o que tem nas mão. O modo como dirigem um automovel mostra também um pouco sobre como dirigem sua vida, apressados demais, não querem saber o que vem adiante, não querem saber nem sequer por onde passam, não importa o que há no caminho, eles não querem parar...

Thaina Delta