quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Caminhada despretensiosa

Apesar de não ser fã de caminhadas que envolve multidão ao meu redor, confesso que hoje pela manhã senti um certo conforto ao andar pelo centro da cidade de Teófilo Otoni. Caminhei pela Av Getúlio Vargas, dei a volta, passei pela praça Tiradentes  e logo em frente contornei a Praça da Germânica. Caminhei despretensiosamente pela rua da minha primeira casa, a qual comecei a morar no ano de 2009, 19 de dezembro, para ser mais preciso. Nesse estado de transeunte, encontrei por acaso o proprietário da casa antiga; Ser barbudo,baixo e de nome Ronaldo, carregava um semblante de seriedade e rudeza. "Ei...tem uma correspondência para sua mãe", disse o velho. "Ok...é deste ano?", indaguei. Peguei-a e recebi um pseudo "Feliz ano novo". Passei pela rua da auto-escola e cruzei com uma garota nova, aparentava ter seus 16 anos, em sua frente havia uma espécie de mochila para bebês e lá, continha um criolo de 2 anos. "Que susto..já?". Pensei  a respeito do filho precoce, ou não. Vai saber, talvez ela estava apenas carregando-o para sua tia, mãe ou algo do gênero. Atravessei a Av Luiz Boali e topei com uma trincheira de carros acionando desesperadamente o acelerador no ponto neutro, como forma de "encurtar o tempo do sinal vermelho"."Varaaaaamm". Pulando todas as partes desnecessárias da vinda para casa: Caminhar, olhar, guarda-chuva, respirar fundo, olhar para o lado, cuspir densamente...
Enfim, casa. Escada.Um"Tlap Tlap" dos chinelos e a cabeça alertando que preciso dormir.


Andreas

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